Igarassu
Nosso primeiro destino na aula de campo foi à Igarassu. Visitamos o Convento Santo Antônio, onde predominava a arte do barroca, onde os móveis eram de madeira e folheados à ouro, os tetos das igrejas davam a ideia de profundidade com grandes pinturas. Lá eles celebravam as missas em latim, e havia alguns padres para traduzi-la para o povo. Além do mais, o convento é bastante conhecido por sua pinacoteca com vários quadros antigos contendo até escrita de português arcaico. Há um cruzeiro na frente do convento, e ele tem como função separar a área profana da sagrada da sociedade.
Logo após, visitamos o Convento de São Francisco, onde predomina também o barroco, mas de maneira mais simplificada. Fomos super bem recebidos por uma freira simpática, que nos mostrou a roda dos expostos, que antigamente servia para mães que por algum motivo não podiam criar seus filhos, deixa-los na roda para as freiras do convento tomarem conta da criança.
Instituto Ricardo Brennand
Nós visitamos os dois museus de Ricardo Brennand, um deles traz obras que retratam o período da idade média e o Brasil holandês em Pernambuco, já o outro, mostra a grande coleção de armas do Ricardo.
Ricardo Brennand trabalhava com negócios de família, e após vende-los, utilizou os recursos para a construção do museu. Ele tem uma grande coleção de aras brancas, e a princípio ele não tinha a intenção de expô-las. Ele construiu o segundo castelo apenas para guardar suas armas, mas nos últimos anos decidiu abrir ao público.
Olinda
Em Olinda, subimos várias ladeiras e também encontramos várias igrejas no percurso. Por exemplo, a igreja Alto da Sé, que foi fundada como paróquia por Duarte Coelho no período da colonização. Quando Duarte Coelho viu a linda paisagem da Igreja da Sé, ele disse "ó linda!" e dai ficou o nome Olinda!
As ruas são bastante antigas com paredes belas e grafitadas, sem contar no frevo, que é uma dança característica de Pernambuco, e é muito bacana!
Recife antigo
Em Recife Antigo, nós visitamos o marco zero que foi onde tudo começou. Recife começou com um porto que foi construído para o transporte do pau-brasil e da cana-de-açucar, mas depois houve a necessidade de armazenar esses e outros produtos em alfândegas, como por exemplo o shopping alfândega que era uma alfândega no passado.
Por: Beatriz Araújo
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