sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Não tem essa de idade certa?

“NÃO TEM ESSA DE IDADE CERTA?”
 Sexo geralmente é tratado como assunto proibido entre pais e filhos. Muitos dos pais acham que o período de passagem da fase “criança/adolescente” entre os 10 a 12 anos não é exatamente a hora certa para falar nesse assunto, mas nos dias atuais já existem meninas grávidas nessa idade e por falta de orientação, muitas morrem na hora do parto ou tem complicações durante a gestação. Pesquisas mostram que uma menina de 10 a 12 anos não tem sua bacia totalmente preparada para a chegada de uma gravidez além da produção de leite e de vários outros fatores físicos e psicológicos. A psicóloga Micheline Menezes Lima fala que muitos fatores como mídia influenciam o adolescente a ter experiências sexuais muito cedo. "Muitas vezes eles não tem maturidade emocional para lidar com as consequências dos seus atos, por isso é importante ter muito cuidado na hora de se relacionar com uma pessoa" diz a psicóloga. Ela também fala que os pais devem começar a ter esse tipo de conversa com seus filhos desde a infância, na medida em que a criança tiver curiosidade para perguntar sobre essas questões, os pais devem responder, porém não além do que a criança procura saber. “Ao conversar com o filho da sua infância até sua adolescência, vai fazer com que já tenha mais maturidade e conhecimento sobre o assunto, sabendo prevenir-se, e ter responsabilidade” completa Micheline.
Depois da declaração feita por Micheline, procuramos outro ponto de vista da situação, e pedimos a opinião da adolescente de 17 anos, Jelisse Vieira Gomes. “Cada um sabe a hora certa de fazer sexo, para mim não tem essa de idade certa”, diz a jovem. “Cabe aos pais orientar seus filhos e conversar com eles” afirma Jelisse.




        São dois pontos de vista um pouco diferentes. De acordo com pesquisar, jovens de 12 a 24 anos são responsáveis por 33% do total de abortos feitos, além de que estudos feitos falam que entre cada 10 jovens pelo menos um já gravou algum tipo de vídeo pornográfico. Hoje em dia jovens crescem interagindo com celulares, internet e redes sociais e isso reflete em suas vidas no dia a dia, começando com suas vidas sexuais. Os vídeos pornôs tradicionais e diversos websites com webcans ao vivo nos quais pode ser vista uma pessoa se despir na sua frente em tempo real, atendendo aos mais diversos gostos estão agora ao alcance de quem quiser vê-los. Nada de extraordinário nisso, exceto que os profissionais dessa área foram substituídos por jovens que não têm medo de nada. Eles são agora as peças principais do show, que utilizando uma câmera ou um celular, gravam seus momentos íntimos com seus parceiros ás vezes com o consentimento e até mesmo sem o consentimento do mesmo, os vídeos são feitos sempre para se divertirem ou apenas para serem notados. De acordo com estudos realizados recentemente 20% dos jovens já assistiu a um vídeo de sexo, 16% já fizeram e 40% sonham em fazer um dia. Mais liberais sexualmente, os jovens também tem mais possibilidades de assumir riscos. Muitas vezes num momento de êxtase pode parecer brilhante a ideia de mostrar ao mundo suas aventuras sexuais, aventuras podem essas que podem incluir rituais de orgia entre outras formas de sexo grupal que maioria das vezes são realizados sem nenhuma proteção. O movimento é claro quanto mais inusitado for é melhor deixa o tal “vídeo” mais “interessante”. Nos últimos anos tem sido documentados casos de jovens que cometeram suicídio após a publicação de fotos ou vídeos relatando seus momentos íntimos. E uma vez que a grande maioria sofre calada, não há como pais e mães possam controlar a situação.















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